segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Vivendo no olho do Furacão

Assisto de camarote a queda de minha pseudo-independência e não consigo administrar.
Rasteira da qual terei de levantar! Quantas vezes ainda?
Ainda não posso mensurar a profundidade da queda, e se restaram brios para a subida!
No momento me atento apenas a respirar, não enxergo, meu mar de possibilidades tornou-se tempestuoso, nenhuma visibilidade, ondas de confusão chicoteiam os sentidos e não permitem raciocinar.
Tento só que o repuxo me leva de volta para o fundo.
A impotência que me consome, não aceito, me revolto, entristeço.
Travo novamente a batalha interior. Desconcertada, descompensada!
Atravesso meu inferno particular sozinha e sem suprimentos.
O fim da viagem me parece á eternidades de distância.
Corpo e mente adoecem no ritmo de uma música funesta.
Tento manter-me sã, sinto o chão caindo, sumindo, sumindo...

Anoiteceu em meu Coração.

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