Sempre me agrada lembrar-me de quando o vi!
Não lembras, pois não estava á me ver também!
Eu o percebi inteiro, quase um sonho, uma visão,
pensei, hesitei! Amei!
Do Amor que me possuiu aos poucos, tomando conta do todo,
espaços vazios, sincero, sensível, me inspiras, e eu te respiro!
O sinto melhor, o sinto tanto! Torno a estremecer.
Quando com ele me deparei eu andava lívida,
então o vi e tudo mudou de cor, ganhou foco!
Esquentou-me as faces, fugiu-me a consciência,
o controle e quando dei por mim estava a sorrir
e a dizer tolices, como uma menina!
Embasbacada por ele! Tornou-se minha paisagem favorita.
Especial como jamais poderia imaginar, o compreendi,
apreciei e o deixei livre para seguir!
Admirei em silêncio!Encurralada pelo o que
não consegui administrar.
Palavras pregadas á mim. Um tanto covarde!
Meu coração preferiu á segurança de tal covardia
ao risco de perder a alegria dos seus risos,
a sintonia do conversar, amizade que me deu,
que permitiu-me viver tudo , e olhar mais uma vez!
Porém lanço-o para longe do coração,
dentro e longe se possível for.
Sorrindo ainda que por vezes triste,
mais triste seria se nunca pudesse lhe sorrir!
Quantas vezes pensei em dizer-te, e não o fiz!
Quanto a ti, meu querido,
recordarei sempre dos teus olhos fundos e
indecifráveis, de teu ar complacente.
Estaremos juntos.
Triste nunca!
Ainda que seu amor eu não tenha possuído,
seguramente me fez feliz.
É o que digo do amor que tive, um Amor indivisível.
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