quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Tem poesia, e é mais ou menos assim...


Apagou a luz, mais dentro na cabeça ela não

se apagava nem abaixo de reza brava!

As voltas se faziam, ininterruptas em mente fértil que ela só.

Luz daquela insônia, em um corpo que ainda

fazia questão de acreditar em histórias!

E porquê ainda acreditava ?

Soubera das coisas, ouvira coisas,

viu coisas, buscara coisas que

nem mesmo ela entendia.

A noite sonhou contigo, e não estava dormindo!

Era sim identificação e diferença, a pronúncia

correta de suas palavras.

Entendiam-se inexplicavelmente.

Andavam assim, um de cada lado da vida,

quando abriu-se certa fenda em linhas

paralelas do tempo cruzando os passantes,

tudo mudou, virou e inquietou!

Longe e perto, curioso campo magnético,

a puxa-la de volta, não hão de se perder!

Porque forças incompreensiveis conspiram

empenhadas a favor, dia e noite!

Coisa rara assim não se deixa ir embora

Menininha! Presta atenção!

Fez-se indagações internas, chegara

a hora de nascer respostas,

sim os astros tem muito com isso, marotinhos

em suas peripécias estelares colocaram ambos

sob a mesma regência o que explica até

certo ponto alguma coisa!

Coincidência cósmica?

Encontro? Golpe de sorte? Ou hora marcada?

Alguma coisa que vinha daqueles gens peculiares,

que se combinavam faziam festa de cada hora,
de cada momento entre sentidos exploráveis.


(Altamente denso, confuso e instigante...)

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