quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Quanto Vive a Eloquência ?



Olhos buscam, corpo busca
o ar que a muito tempo tornou-se
dispensável pra quem vive hora de amores
hora de desamores, em seqüência .
Entrego-me aos delírios de uma vida
que cheira a uma adolescência passada
em um esforço de tanto recordar,
sinto seu sopro em minha nuca ,
tempo que há mim é negado de volta .
Agradável seria voltar a rir
das coisas que já não me fazem rir
desde que tornei-me séria,
cresci
saudosa falta de compromisso
de um mundo feito só de
possibilidades e nenhum impecilho!
Meu olhar mudou, meu coração, minha percepção
tornei-me um tanto chata, coerente em demasia!
Tudo mudou , me sinto bem com o que
me tornei , não perdi a consciência
e trilhei o caminho quase do jeito que quis
mas algo sempre me fará falta
aquilo que vida não me concederá novamente
a eloquência daqueles anos que talvez tenham
sido os melhores e que há muito se foram.
Uma chance apenas para viver o melhor.

Assisto, por trás dos olhos, minha própria odisséia!

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